O consumo do álcool em gel aumentou bastante com o surgimento da Gripe Suína. Esse produto é indicado para fazer a higienização das mãos, mantendo-as limpas e evitando assim a contaminação pelo vírus H1N1. Com a volta as aulas, os cuidados com as crianças devem ser redobrados. Na Escola em que meu filho estuda, alguns pais aderiram ao álcool em gel como parte do material escolar. O que não podemos esquecer é que apenas o seu uso não evita a contaminação. Lavar sempre as mãos, evitar aglomerações e contato com pessoas que apresentem os sintomas são medidas de precaução fundamentais nessa prevenção.
Essa semana recebi um e-mail que a primeira vista parecia uma ótima alternativa para quem deseja fazer uma produção caseira do álcool em gel. Curiosa com tamanha facilidade resolvi testar a receita. Comprei as folhas de gelatina incolor e sem sabor e consegui o álcool a 96º com um amigo que trabalha em hospital.
Segui direitinho o passo a passo e no final de tudo para minha decepção não deu certo. A gelatina ficou separada no fundo do copo, como uma massa branca e não se misturou nem formou gel. Intrigada, fui buscar ajuda no meu “oráculo”, o Google.
Acabei descobrindo que a fórmula não dá certo porque a gelatina que deveria transformar o álcool líquido em gel não se mistura ao álcool e diferente do que foi informado na receita o teor do álcool não baixa para 72, nível alcoólico encontrado no álcool gel. Na internet existem outras receitas que de fato funcionam, mas confesso que comprar o álcool em gel nem sai tão caro assim, além de que manipular produtos químicos sem os devidos cuidados e conhecimentos necessários pode ser um risco a sua saúde.
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